Este é mais um espaço livre onde posso falar sobre a vida e as experiências na educação.
domingo, 29 de julho de 2012
sexta-feira, 27 de julho de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Sistema Solar
UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB
CURSO AVANÇADO
EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO 3ª OFERTA
MODULO 02 –
GÊNEROS TEXTUAIS
PROFª HELMA MORORÓ JOSÉ
Sistema Solar
Conhecendo o sol e os planetas do nosso sistema
(Planejamento de atividade)
Maria Auxiliadora dos Santos
Junho 2012
Alagoinhas
– Ba
1. APRESENTAÇÃO
O tema que foi escolhido – Sistema Solar - trata-se de um
conteúdo do curriculo do 1° ano do Ensino Médio da disciplina Geografia para os
alunos do Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães -- Alagoinhas. Comumente os
alunos apresentam pouco interesse e dificuldades no aprendizado deste
conhecimento, possivelmente por não se tratar de algo palpável, que faça parte
da sua rotina diária ou por não possuirem acesso as várias ferramentas
midiáticas que lhe possibilitaria interagir com o assunto. Pretende-se que essa
atividade de produção textual de uma resenha e de um cartaz ilustrativo sejam
facilitadoras possibilitando a aquisição do conhecimento. Que os alunos possam
interagir uns com os outros e que utilizem os meios disponíveis no laboratório
de informática na produção do texto e do
cartaz a serem apresentados. Esta atividade deverá contar com a parceria dos professores de Língua Portuguesa
e Artes. Estima-se que possa ser realizada em seis aulas.
2. TEMA
O Sistema Solar
3. OBJETIVOS
3.1 Geral:
·
Identificar e caracterizar os planetas que fazem
parte do nosso Sistema Solar.
3.2 Específicos:
·
Reconhecer a importância do uso das tecnologias
no estudo do Universo e do Sistema Solar.
·
Compreender como surgiu o Sistema Solar.
·
Identificar os elementos que fazem parte do
Sistema Solar.
·
Coletar informações sobre o sol e cada um dos planetas
do nosso sistema.
·
Estimular os estudantes a conhecerem as
ferramentas usuais na produção de texto e de um cartaz.
·
Fazer uso das ferramentas midiáticas que lhes
possibilitem produzir as atividades solicitadas.
·
Elaborar as resenhas e os cartazes obdecendo as
regras oficiais para a sua produção.
4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
·
Apresentar de forma breve em sala de aula o tema
aos aluno através de slides na TV pen
drive.
·
Encaminhar os alunos ao laboratório de
informática para que em trio escolham livremente e assistam a um video do
Youtude sobre o Sistema Solar. O filme deve ter no maximo 10’ – as equipes
devem ter o cuidado de anotar a URL do video.
·
Apresentar os programas Celestia, Stellarium e Stargaze para que posteriormente possam fazer
uso.
·
Após esse tempo, abrir para os comentários sobre
os filmes que foram assistidos fazendo as devidas inferências.
·
Dividir a sala em 10 grupos ( equipe do Sol; as dos planetas telúricos:
Mercúrio,Vênus, Marte e Terra; a dos planetas jovinianos: Júpter, Saturno,
Urano, Netuno e a do planeta-anão Plutão- classificação da UAI – União
Astronômica Internacional, 24/08/2006) e passar as comandas para
realização da produção textual – resenha e para o cartaz.
·
Cada equipe deverá produzir um cartaz com tamanho
padrão de 1.20m por 1.00m. Nele expor informações sobre o astro, como
descobridor, tamanho, peso, distância média do sol e da terra,período de
rotação, velocidade orbital e qualquer outra curiosidade que o aluno deseje
apresentar.
·
As resenhas
e os cartazes deverão ser apresentados na sala de aula e posteriormente expostos na praça de
alimentação da escola.
·
As equipes deverão produzir convites para que
os alunos das outras séries visitem o
espaço.
·
Será disponibilizado aos alunos referências
bibliográficas e de indicação de sites para pesquisas.
·
Os alunos devem fazer uso dos recursos do editor
de texto,paint, CorelDRAW , BrOffice.org Writer, Scribus e dos programas de código aberto Celestia,
Stellarium e Starstrider previamente instalados nas máquinas do
laboratorio de informática
·
As resenhas e as fotos dos cartazes serão
divulgadas no blog da escola - modeloalagoinhasvivo.blogspot.com/.
·
A escola deverá buscar parcerias
para custear a visita ao Observatorio Astronômico Antares - UEFS em Feira de
Santana.
·
No dia anterior à exposição, todo
material produzido deverá ser anexado nas paredes da praça de alimentação do colégio- espaço que
costumamos fazer exposições.
5. RECURSOS
·
Computadores
·
Datashow
·
Impressoras
·
Internet
·
Livros
·
Máquina
fotográfica
·
Papel
·
Programas de código aberto: Celestia de astronomia 3D,Stellarium
software livre de astronomia para
visualização do céu e Stargazer
do windwos é um programa para plataforma Windows que exibe o
mapa do céu com estrelas, planetas e até chuva de meteoros.
·
Revistas
·
Tv pen drive
·
Video
6. AVALIAÇÃO
A atividade faz parte
do processo avaliativo das disciplinas de Geografia, Português e Artes. O aluno
será avaliado através da observação da sua performace individual nas
apresentações e na produção do grupo. A atividade corresponde a 40% do total de
pontos de uma unidade de acordo o que
estabelece o regimento escolar.
7. REFERÊNCIAS
ABNT.
Nbr 6028: Resumos. Rio De Janeiro, 1990. 3 P.
ALMEIDA,
Lucia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia: Geografia Geral e do
Brasil. Volume único, 1ª edição, editora Ática, São Paulo, 2009.
BAROLLI, Elisabeth; GONÇALVES FILHO, Aurélio. Nós e o
universo. 2. ed., São Paulo: Scipione, 1991.
PUCCI, L. F. Espaço, o último desafio. São Paulo: Devon, 2002.
SENE,
Eustáquio de.Geografia para o Ensino Médio.EditoraScipione. 2011
VENTURELLI, Suzete.Linguagem da Mídia Impressa: escrita e visual. Módulo 2.
SITES:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/capas/astronomia/astronomia.php
http://www.ciencia – cultura.com/astronomia
http://www.
Ideiasnacaixa.com/laboratoriovirtual/
http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/fazer_cartaz.htm
www.nasa.gov/multimedia/Em cache
http://www.cdcc.usp.br/cda/aprendendo-basico/sistema-solar/introducao.html
Programas
de código aberto:
www.stargazer.com.br/
8. ANEXOS
8.1 Como fazer um cartaz
“Que fazer:
Primeiro é preciso definir muito bem o que se quer fazer.
Para isso, há três decisões em que se pensar:
1 O tema:
deve-se escolher um só assunto por cada cartaz .
2 O
slogan:a mensagem do cartaz deve ser curta e sugestiva. Inventa uma frase
que tenha entre 5 e 7 palavras, no máximo.
3 A
imagem: é o mais importante na transmissão da mensagem.Deve ser sugestiva e
de cores contrastantes.
Regras a seguir:
- Dividir o espaço útil em três zonas.
- O tamanho das letras deve diminuir, consoante é título, texto ou legenda.
- O texto deve ter frases curtas e letras bem legíveis .
- As imagens devem ter sempre legendas.”
Maria Eugénia Cunha, adptado
de "Que fazer na biblioteca da escola", DAPP/ME
8.2
CARTAZ/MURAL DIDÁTICO
“Avaliação do cartaz
SIM / NÃO
1. O Cartaz vê-se ao longe
2. Colocamos uma pequena margem no
cartaz?
3. Contem letras grandes e grossas de
modo a ser facilmente lido por quem passa?
4. A imagem está de acordo com o
texto?
5. O espaço foi bem aproveitado
6. Procurámos que o conjunto fosse
atractivo e de fácil leitura?
7. Verificámos e corrigimos os erros
ortográficos e a construção frásica?
8. O texto tem frases imperativas ou
informativas de modo a cativar quem lê?
9. Consegue-se identificar facilmente
no cartaz a frase-chave?
10. Utilizámos cores vivas mas
harmoniosas, na apresentação geral?
11. Gostámos do resultado final?
Proposta de trabalho -Consciência Negra
CURSO
FORMAÇÃO CONTINUADA
EM
MÍDIAS NA EDUCAÇÃO - EAD
Tutora: Lidiane de Almeida Pena Silva
Cursista: Maria
Auxiliadora dos Santos
1. TEMA DA PROPOSTA: Consciência Negra -
“Todos Negros”.
2. OBJETIVOS:
- Valorizar a cultura negra e seus afro-descendentes e afro-brasileiros, na escola e na sociedade;
- Desmistificar o
preconceito velado entre as ações do cotidiano
- Provocar
discussões para um posicionamento crítico e reflexivo frente aos problemas
que atingem a população afro-descendente.
- Conhecer os
contrastes físicos, humanos e econômicos do continente africano.
- Socializar as atividades produzidas no blog.
- Produzir um
jornal e socializar as atividades desenvolvidas.
3.
PÚBLICO ALVO:
·
Alunos
do 1°, 2° e 3° ano do Ensino Médio
4. MÍDIAS E TECNOLOGIAS A SEREM UTILIZADAS:
- TV Pendrive e aparelho de som e Data
Show
- Instrumentos Musicais
- Máquina fotográfica, copiadora e
filmadora
- Textos, Jornais, revistas e
gravuras
- Filmes, Blog e Fotoblog
- Outras ferramentas: (Pawer Point,
Word, Paint,,porta USB)
1° Ano – Produção de slides e vídeos abordando:
- 20 de novembro:
História, cultura afro-brasileira, importância da data, quem foi Zumbi dos
Palmares.
- Pesquisa sobre o
Estatuto da Igualdade Racial.
- África /Brasil
no contexto da escravização (mapas, localizando Angola, Moçambique, Benin).
- Como o negro é
visto na sociedade brasileira.
- Dados
estatísticos (construção de gráficos, taxas de desemprego: sexo e raça).
- Releitura de músicas.
- Produção e
exposição de poemas direcionados para a Consciência Negra.
2º Ano - Organização das
oficinas que abordem questões voltadas para africanidade:
- Oficinas:
- Mosaico
- Decupagem
- Produção de
revistas
- Amostragem de
fotos
3º Ano - Produção de
murais, paródias, livros de receitas e exposição sobra a gastronomia africana,
recital de poesias, dança e desfile:
- Produções de
poemas (“recital”).
- Produção de
slides: continente africano (contrastes).
- Paródias
(elaborar e cantar).
- Gastronomia
africana – exposição de produtos e livro de receitas.
- Danças: Samba de
Roda, Capoeira, Dança afro.
- Desfiles afros (
vestuário, penteados ...).
5. DINÂMICA DA ATIVIDADE
Os
alunos do 1º 2º e 3º ano pesquisarão em livros, revistas, jornais, na internet
entre outros para subsidiar a realização das atividades destinadas a cada
série. As salas serão divididas em grupos e cada grupo será sorteado com um
tema.
Cada
sala se responsabilizará pela produção de um dossiê contendo os textos,
entrevistas, imagens, os recursos utilizados e a bibliografia para a posterior
confecção do jornal no dia previsto para
a culminância do projeto.
Os professores da
área das Ciências Humanas e suas Tecnologias ficarão responsáveis pela
orientação de cada sala de aula. E os professores das outras áreas entrarão
como coadjuvantes do processo. Salientando que os professores da área de
linguagem estarão dando o suporte especial
na produção dos textos e organização final do jornal.
A escola estará
disponibilizando em horários especiais (turno oposto) um monitor, o laboratório
de informática, máquina copiadora, máquina fotográfica, e de filmagem além de outros equipamentos para facilitar a produção do material.
Espera-se que os alunos se apropriem de diversos saberes, como legislação tolerância, direitos humanos, cultura e diversidade. A avaliação deverá acontecer durante todo o processo, de forma continua e diagnóstica com a intenção primordial de rever a prática docente e criar novas possibilidades de aprendizagem.
- ALPHA, I. Soe e outros - Introdução à Cultura Africana.
Lisboa, Edições 70, 1980 .
- BERND, Zilá. A Questão da Negritude. São Paulo: Brasiliense,
1984.
- CARDOSO, Ciro Flamarion. A Afro - América: A escravidão no Novo
Mundo. São Paulo, Brasiliense, 1982.
- FREINET,Celestin.O Jornal Escolar.São Paulo:Estampa,1974.
- FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala. 50 ed. Global;
São Paulo 2006.
- LOZZA, Carmem Lucia Pessanha.Jornal na Escola : Superando
limites, ampliando possibilidades. (O GLOBO, Quem lê jornal
sabe mais, 2000).
- Revista
Nova Escola. Vários autores. São Paulo-SP – edição de Nov. 2004 e2005.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA
BAHIA – UESB
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA
INSTITUTO ANÍSIO TEIXEIRA – IAT
CURSO MÍDIAS NA EDUCAÇÃO
Tutora: Lidiane de Almeida Pena Silva
Aluna: Maria Auxiliadora dos Santos
PRÁTICAS DE LEITURA/ESCRITA EM SALA DE AULA
Honoralice de
Araújo Mattos Paolinelli (UNINCOR)
Sérgio Roberto Costa (UNINCOR
Sérgio Roberto Costa (UNINCOR
Resenha
O
texto “Práticas de Leitura/e
Escrita em Sala de Aula”, publicado nos Cadernos do CNLF, série VIII nº 09 no
VIII Congresso De Lingüística e Filologia do Instituto de Letras da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2004,e em várias páginas da internet,
encontra-se dividido em três partes: a introdução, o desenvolvimento e a
proposta de trabalho com gêneros textuais em sala de aula.
Na introdução os autores estabelecem uma
linha do tempo demonstrando a evolução do trabalho com a língua materna, que
sempre foi normativo e conceitual até a década de 70, passando por algumas
transformações na década de 80 até os
dias atuais inspiradas nas teorias
sociointeracionistas e na teoria da enunciação e do discurso e na
lingüística do texto.Ou seja, o ensino
da língua - antes conceitual e normativo
– passa a ser centrado no uso e no funcionamento da língua enquanto sistema
simbólico, situado num contexto sócio-histórico determinado.
Na
segunda parte – o desenvolvimento – os autores abordam sobre as dificuldades de
se ensinar a ler e a escrever, considerando
a falta de conhecimento dos professores sobre os processos
sócio-cognitivos que envolve os processos da leitura.
Destacam
que a forma idêntica com que a escola trata as os vários tipos de
textos, desconsiderando as suas especificidades e intenções, empobrecem o
trabalho com a leitura e a escrita. Mesmo a partir dos anos 80 com o surgimento
das novas teorias que sustentam a produção textual, as redações escolares
continuaram artificiais, padronizadas, mal seqüenciadas, intraduzíveis e fora
do seu contexto de produção.
A
escola como um autêntico lugar de comunicação deve aproveitar-se de situações do cotidiano escolar para a
produção/recepção de textos.
Segundo os autores, trabalhar com
os vários gêneros textuais na escola oportuniza os alunos a lidar com os
diversos usos da língua em seu dia-a-dia. Afinal, o que se faz linguisticamente
acaba por se constituir em um gênero. Para se interpretar bem um texto é
preciso conhecer o seu gênero. Resta, portanto à escola colocar os alunos em
contato com o maior número de gêneros possível. Quanto mais se lê, e
preferencialmente vários gêneros, mais fácil será entender, interpretar e
também produzir novos escritos. Nesta
perspectiva, o professor deve fornecer aos alunos as condições adequadas de
elaboração com orientações claras precisas e definidas sobre o contexto da
produção textual.
Na última parte do texto os autores
apresentam uma proposta prática de produção escrita para ser aplicada em sala de aula. A partir
de um evento - 1º Festival de Dança - ocorrido na unidade escolar o
professor poderá desenvolver várias atividades de produção textual envolvendo
diversidades de gêneros como a propaganda (divulgação do evento), a notícia (
usando a coluna de um jornal para a divulgação), e o requerimento (documento
utilizado pelos alunos para as solicitações à administração escolar).
Salientaram a necessidade de os alunos serem colocados previamente em contato com o corpus textual de cada
gênero a ser solicitado o que lhe servirá de referência.
Os conceitos e os exemplo práticos de
produção textual em sala de aula
apresentados no texto de Paolinelli e Costa, oferece um rico material
aos professores de língua e a todos os profissionais que atuam na área de
lingüística como também em outras áreas
do conhecimento. É um texto adicional, pois orienta e instrumentaliza com suas
reflexões e exemplos, oferecendo ferramentas e técnicas para o trabalho na sala
de aula.
Proposta trabalhar o Filme ILHA DAS FLORES
CICLO INTERMEDIÁRIO – 3ª OFERTA
Ficha para Planejamento/Acompanhamento
TV E Vídeo: Desenvolvendo Projetos
audiovisuais
Turma: Lidiane de Almeida Pena Silva
Maria Auxiliadora dos
Santos
Planejamento de trabalho
com vídeo: ILHA DAS FLORES
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Estabelecimento:
Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães
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Série(s)
a ser(em) trabalhada(s):
Ensino Médio 1º e 2º ano
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Título
do vídeo: Ilha das Flores
TV Escola ( )
Canal Futura ( x ) Outro. Qual? Porta
Curtas - Petrobras
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Ilha das Flores
Gênero Documentário, Experimental
Diretor Jorge
Furtado
Elenco Ciça
Reckziegel
Ano 1989
Duração 13 min
Cor Colorido
Bitola 35mm
País
Brasil
Tipo: Curta-metragem
Sinopse: Considerado
um dos melhores documentários em curta-metragem do cinema brasileiro, o
filme fala sobre a pobreza do povo brasileiro de forma única e irônica,
através da Ilha das Flores, que serve como depósito de comida que a classe
média não consome e banquete para os necessitados.
Palavras-chave: pobreza
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Objetivo(s)
do vídeo:
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Motivação para o vídeo
(sensibilizar a turma para o tema apresentado no vídeo):
Para iniciar a seção com o vídeo, é
importante explicar aos alunos que se trata de um documentário, isto é, de um
filme que pretende discutir e denunciar um problema real usando linguagem
artística e cinematográfica. Além disso, os alunos devem saber que o filme trata
do problema do lixo examinando o funcionamento das sociedades de consumo em
que vivemos.
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Disciplina(s)
e conteúdo(s) a ser(em) trabalhado(s) enfocando a interdisciplinaridade.
História, Geografia e Sociologia:
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Leitura
de imagem e/ou sons (Este momento propicia vários propósitos:
aguçar o olhar do grupo para uma maior exploração e compreensão da cena
texto; Estimular a formação de um telespectador crítico;Levar o grupo a
descrever, refletir e contextualizar as imagens mostradas.)
O
filme deve contribuir para mostra os reais pilares da sociedade atual
(propriedade, plantação, produção, industrialização, venda, dinheiro, lucro),
tais palavras que na pratica gera: subordinação, injustiça, problemas sociais
(fome, desemprego, insegurança), individualismo, egoísmo, consumismo, “valor
material”, poluição em todos os sentidos e como essa realidade se faz
presente na nossa cidade.
Isso
faz lembrar que a capacidade agrícola existente no mundo permite alimentar a
doze bilhões de pessoas, isto é, ao dobro da população mundial. Porém esses
alimentos estão pessimamente distribuídos. Anualmente se utiliza um quarto da
colheita mundial de cereais para alimentar o gado dos países ricos. A
quantidade de milho consumida pela metade dos recintos climatizados para gado
da Califórnia é maior do que todas as necessidades de um país que passa fome
crônica, como o Zâmbia, na África, comprovando a denúncia retratada no filme.
Possíveis questões para debate:
1.
Qual é o caminho do tomate ao longo do vídeo e quais as
pessoas que estiveram envolvidas com o destino dado a ele?
2.
Por que o filme insiste em definir os seres humanos
como mamíferos que se distinguem dos demais por serem dotados de telencéfalo
altamente desenvolvido e polegar opositor?
3.
Por que os seres humanos da Ilha das Flores são
marginalizados? O que pode ser feito para que tenham acesso à alimentação,
saúde e moradia?
4.
O que pode ser feito para reduzir o desperdício de
alimentos em nossa sociedade e fazê-lo chegar àqueles que dele necessitam e
não podem comprá-lo?
5.
Quanto lixo é produzido em nossa cidade? Considere que cada pessoa produz, em
média, 750 gramas de lixo por dia. A partir desse dado (você considera esta
uma boa estimativa do lixo produzido em sua casa? como você pode conferir
esse dado?) e procure avaliar quantas
toneladas por dia é produzida em sua cidade.
6.
Investigue como nossa cidade resolve o problema do
lixo.
7.
Você considera adequada a destinação dada ao lixo em
nossa cidade? O que você sugere para
resolver o problema?
8.
No contexto do filme, considere a frase com que ele
finaliza: “Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há
ninguém que explique e ninguém que não entenda.”
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AVALIAÇÃO
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Pontos
positivos do vídeo:
O documentário Ilha das
Flores , de Jorge Furtado produzido em 1989, é de uma grandeza extraordinária,
apesar de ter sido feito a mais de vinte anos apresenta-se atualíssimo. Faz uma
demonstração da mecânica da sociedade capitalista, acompanhando a trajetória
de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o filme mostra o
processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem nesse processo.
A triste condição de vida dos habitantes da Ilha das Flores deixa qualquer
pessoa perplexa. E expõe uma realidade que acontece em muitos países ( e até
na nossa cidade) - a
desvalorização e exploração do homem pelo homem.
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Pontos
negativos do vídeo:
Não encontrei pontos negativos.
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Fonte: adaptado de “Oficina: Metodologia de Vídeo (TV Escola e
Canal Futura)”
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